Ir al contenido principal

Destacados

EL DISCO DE LA ABUELA de Juan Carlos Villalba

1)  ¿Qué dice la canción Abu..? - preguntaba yo  No se…mi amor…no se - contestaba emocionada.  ¿Y entonces porque lloras?  Tampoco lo se – decía – y se quedaba mirando a lo lejos, mientras me acariciaba entre melancólica y feliz.  Esta escena se repetía casi todos los domingos en casa de la abuela cada vez que ponía a sonar su disco preferido. Aquella música y esa voz maravillosa que cantaba en un idioma por entonces extraño para mí, me sugería  imágenes surrealistas, una especie de   pájaro inexplicable que cambiaba de formas y colores, según el momento y el tono de la melodía. Pero…              Porque lloraba la abuela..? Porque muchas veces terminamos abrazados y lagrimeando..? Que poder tenia aquella música para conmovernos de esa manera..? Durante muchos años me lo pregunte. 3)   Con el tiempo, convertido en adulto y amante de la música clásica, supe que aquel idioma era el francés, que aquella mujer de voz insuperable era María Callas, que el aria que

IT PUBLISHES YOUR WRITINGS // Publica tus escritos

To publish in this space, send his works specifying name and surname, locality and country by e-mail to: escobarlarevistadigital@gmail.com
Matter: My Poem or My Story
INDISPENSABLE: To include a brief biographical review to avoid the plagiarism

*********************************
Para publicar en este espacio, envíen sus trabajos especificando nombre y apellido, localidad y país por correo electrónico a: escobarlarevistadigital@gmail.com
Asunto: Mi Poema o Mi Cuento
IMPRESCINDIBLE: Incluir una breve reseña biográfica para evitar el plagio

TRADUCE...

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

Remisson Aniceto - Poesías en portugués


Origem


Ei-lo

no ventre alfonsino,


no seco Aleixo das Geraes,

rico de fome e aridez... 



Vizinho ilustre


Era é tão perto,

tão perto de Itabira,

que quase vejo Drummond

na Sêrro Verde

na Sêrro Azul.

Mas como vê-lo

onde ele nunca foi? 



Herança



A confecção deste poema foi um caso à parte, diferente dos demais poemas meus, que normalmente levam horas, às vezes dias para ser finalizados. Herança veio de uma golfada; nasceu, se muito, em trinta minutos, já pronto pra se mostrar ao mundo.

E eu morro a cada dia
quando cada coisa morre.
Outrora Deus me socorria;

agora já nã o socorre...

Vai um pássaro, coitadinho,
de hirtas e opacas asas.
Vai com ele um bocadinho

da minha alegria tão rasa.

Vão-se o amigo, o cão, o gato, o boi,
tudo vai nesta infalível jornada.
Só fica a angústia do que foi

na minha memória cansada.

Até um jovem filho se vai
sem mesmo saber pra onde,
na vã liberdade que atrai

e mil armadilhas esconde.

Nenhuma alegria perdura
e todo gozo é passageiro.
Só de tristeza há fartura

todo dia, o ano inteiro...

Quando eu me for (e será breve!)
levarei comigo esta carga.
Não quero que alguém herde

tanta lembrança amarga.


Súplica


Reza por mim, amor.
Reza por mim
e não serei um mero grão disperso,
e não serei um anel de Saturno
desgarrado, solto no espaço-tempo
da Eternidade.
Que aqui tudo é mistério,
tudo é descobert a,
há outro sentido,
outro concei to de Existência.
Aqui não há espera,
só a lembrança fugaz,
só a vaga imagem do teu rosto
na moldura do Infinito.
Não te deixei, amor,
roubaram-me de ti,
despejando-me no vácuo do tempo.
Reza por mim,
fumaça disforme ora diluída,
ora rejuntada,
assumindo formas várias e inúteis,
bailando aos dissabores
da inconsciência.
Reza por mim, amor.
Imagina-me como um lago
de águas puras, serenas,
e assim hei de ser
para matar minha sede
de ti.


Ave!

por todas as marias do mundo, ave
pelas mulheres cheias de graça, ave
por todas as benditas mulheres, ave
pelos seus frutíferos ventres, ave
por todas as mães ardorosas, ave
pelos pais e pelos seus filhos, ave
pelos sorrisos e pelos abraços, ave
pelos sinceros apertos de mão, ave
pelo inocente olhar das crianças, ave
por todas as famílias unidas, ave
pelo trabalho e pelo descanso, ave
pelo alimento do corpo e da alma, ave
pelas tristezas e alegrias, ave
por todos os pássaros do céu, ave
pelos rios e pelas matas, ave
pelos desertos e pelos mares, ave
pelos vales e pelas montanhas, ave
pelos ventos e pela chuva, ave
pelo sol e pela lua, ave
pela natureza e as criaturas, ave
pelo bem que move a vida, ave
pela vida e pela morte, ave
por aquele que tudo c riou, ave
pelas nossas orações,
ave!

Vestuário
Roupas, roupas,
vestimentas,
enganos do corpo,
engodos, farsas.
Panos, panos,
linhos grossos,
fininhos,
obstrução de caminhos...

Comentarios

Entradas populares